PLBikers - Discovery new trails

terça-feira, julho 18, 2006


CICLOVIAGEM para a cidade MUTUM - Minas Gerias - Brasil
by Renato Bastos Rebelo (+ conhecido como Ramirez), é membro do grupo PL Bikers, de Pedro Leopoldo, MG.
Blog transcrito por Wesley, enquanto Ramirez fazia a viagem.

plbikersteam@yahoo.com.br ou renatorebelo_mtb@yahoo.com.br - email.
www.plbikers.com.br - site em construção.

1º DIA 16 Jul 2006: DE BELO HORIZONTE PARA OURO PRETO

Neste domingo 16 de julho de 2006, RMZ fez uma edição especial dos PL Biker´s. Saiu do Alphaville, em BH, e parou na Praça Tiradentes, Ouro Preto. Foram 65 km em 3:30hs (pedalado).

Sem o objetivo de tomar de Lelê o título de "PL Altista", Ramirez saiu solitário
às 9:30hs em ponto e chegou às 13:27hs.

Com uma bagagem nada leve (alforge/Camelbak) fiz o trajeto até Itabirito em 42 minutos com uma média de 29,2 km/h. Muito tranqüilo e de alta velocidade. O descidão de 6 km proporcionou a velocidade máxima da trip em 63km/h, onde as placas sinalizavam a máxima de 40km. Os gambés me viram e... eu já tinha passado. Uma brevidade.

Com 1:30h de pedal rolou uma parada para liberar o excesso hídrico e consumir barras de cereais, proteína e carboidrato em gel e, também, para dar um descanso para a pôpa e para a hérnia, que sentiram a pressão do peso do Camel.

A esta altura já tinha passado por Itabirito e a moleza acabou. Depois da rodoviária começa um revezamento de subidas, planos e descidas curtas até chegar em Cachoeira do Campo.´

Bom, daí pra frente... 66 minutos de subida até chegar o trevo de Mariana. Olha, de carro não dá pra ter noção deste trecho. Que canseira!!! Meu preparo não está bom e abusei da relação 2x1, a mínima usada na viagem (sem coroinha, Guino). Faltando uns 3km pra chegar no trevo, fiz outra parada, num ponto de ônibus a 10 km de Black Gold. Sinceramente: enchi o saco de tanto subir. Disse comigo mesmo: "Ou... vai se f...dê, cara! Krúiz Krédu!" Aproveitei para cumprir com o mesmo propósito da 1ª parada. Fiz pips atrás do ponto. Não se preocupem que ficou um aroma radical de Sport Drink.

Chegando no topo fui recebido com uma rajada de frio geladiiiiinho. Impressionante como a temperatura despencou em meio segundo. Daí pra frente foi só soltar os freios e chegar.

Detalhes:
1) A XTC achou que tava na Rua do Amendoim, na Praça do Papa, e escorregava pra cima nas subidas. Puxa! Que conforto! Love you 4 ever.

2) Testei:
a) corta vento da Adidas: conforto e isolamento térmico. Só sentia o frio nas pernas. Estava só com a calça FOX sem a underware da Kailash que vou testar mais adiante. Peito, pescoço e braços muito bem protegidos.
b) Camisa underware da Kailash: tecnologia de ponta que permite transferir a transpiração para a parte externa do corpo mantendo-o seco e aquecido.

Almoço: massas, carne, rúcula. (R$11,00) e uma saudável Coca-Cola bem geladinha.

Abraço!
RMZ.

2º DIA 17 Jul 2006: DE OURO PRETO PARA PONTE NOVA

Segunda-feira, dia de trabalho para todos aqueles que não estão de férias. Mas, por incrível que pareça, hj eu ralei para caramba.

Após uma boa noite de sono na República Harém (R$15,00), acordei às 7:50hs e preparei o Camel com o mínimo de peso possível para evitar novos desconfortos.

Subi para a Lanchonete Pão de Queijo na Pça. Tiradentes e enchi o pandú. Às 10:45hs escovei as cáries e saí para New Bridge. Calibrei os pneus (60 lbs) e com 9min de pedal veio o descidão: aaaaaaaahhhhhhhhh... Após passar por Mariana veio o subidão: uuuuuuuhhhhhhhhhhh...

Um chegado fiduãégua da faculdade disse: "saino di Mariana c vai subí um pokim depois é mais decida até Ponte Nova". Acho que o cara nunca passou nesta estrada acordado. Ou, depois que acaba uma subida vem outra. Com uma hora de trip rolou um pit stop: obviedades. Olhei de soslaio pra XTC. Ela reluziu muito forte, mas eu pude ler: GIANT, usinado na cor do alumínio sob a cor negra. Subimos de novo. Até que chegou um descidão: ziummmmmmm... RMZ fez a máxima da viagem: 67 km/h. Depois... hummm...ou, tô até com preguiça de escrever.

Com 48km, opa, a água acabou. Que sorte! Tava a 200 metros de um restorantch. Aproveitei pra tomar um isotônico, comer um nutry, um Flexbar (17g de proteína), encher o Camel, encher o saco e vazar, no mictório. Perguntei pra atendente: "Quãns kilôm faltam pra Pontinova?" "Trinta". "Muita subida até lá?" "Até ki não. C vai subir esta aí na frente e depois..." Essa deve entrar no busum e dormir igual o cara da facu.

Bom, quando cheguei aos 55km veio o stress: falta de acostamento com mato alto invadindo a estrada e o tráfego resolveu intensificar logo neste instante. Olha, não foi nada divertido e senti o butas travar igual as pernas de Sarita. O clima ficou pesado e a viagem ficou sem graça por 10km. Deu vontade de parar. Mas depois dos 65km veio um trecho melhor de alta velocidade e recobrei o astral.

Cheguei no centro às 15:58hs. Fui muito bem recebido pelo pessoal daqui, sem falar na mulherada bonita. Ô chão moiado!

Almoço: PF com bisteca, salada, Coca Cola, Aquarium Active e Diamante Negro (R$ 8,50).

Detalhe:
Tô usando um pneu Kenda 26x1.50. (Boka disse: "ki bosta hein Ramiriz?"). Boka tem seu conceito de bosta. O pneu é confortável e desenvolve muito bem.
Abraço!
RMZ.


3º DIA 18 Jul 2006: DE PONTE NOVA PARA RAUL SOARES




Após tomar um robusto café da manhã, fechei a conta no Hotel PICPO (R$ 22,00). Perguntei pro gerente: "Que significa PICPO?" Ele: "Não significa nada. Esse nome foi inventado e é só pra deixar todo mundo curioso." Boa.

Saí para o 3º dia da viagem rumo a Raul Soares (73 km) às 10hs em ponto. O trajeto foi bem mais tranqüilo, mas fiquei prejudicado pelo pedal de Ouro Preto pra Ponte Nova que deixou as pernas bem doloridas. O ideal seria descansar por um dia, mas segui adiante na base da ignorância e truculência.

Cheguei na BR-262 às 11:58hs. Perguntei pro jeca onde ficava a entrada pra Raul Soares e ele disse: "Oncê vai sigui infrenti inté dispois di Ríu Cássa i antão c vai vê a práca pra Ráu." Putz! Ráu???

Parei pra comer pão de queijo com Gatorade (R$5,60) na parada da Cotochés e perguntei pra menina que olhava pra minha garupa algumas distâncias só pra fazer hora. Ela ficou toda prosa e ... tchau!

Saindo pra Raul depois de 1km: "POC". Pocô um raio. Liguei pra Léo Casca, chegado de Rio Casca que eu chamei de fiduã...no boletim de ontem. Ele me indicou o Aílton: "Pode í ki o cara é bão sô". Voltei. O Aílton disse que não tinha o raio e que o lugar mais próximo para encontrar um de inox seria em Raul Soares.

Na região de São Pedro dos Ferros vi muitas descidas técnicas nas encostas das serras. Uma delas quase me fez parar. (Ô Guino, tô sem câmara fotográfica, fi). A região tem uma boa plantação de picanha.

Cheguei às 15hs e, procurando a loja, um carinha disse: "Fala doidão! Tá vino dionde?". "BH". "Quê? C é dispô pracarái!" Pronto: o cara saiu falando pra todo mundo. Perguntei seu nome e ele: "Rudar". Eu: "nunca ouvi esse nome". Ele: "significa o Deus da procriação". Eu: Falô, garanhão!" Passaram duas garotas e eu disse: "Puxa! Essas meninas são gatas, hein?" Ele: "Minha irmã." Gente boa esse Rudar. Se dispôs a me ajudar a procurar o raio que não achei e indicou o Hotel Cecília (R18,00) de propriedade de um primo dele. Bacana!

Almoço: X-Tudo com suco de açaí (R$ 6,50).

O tempo total de pedal foi de 4.13.02hs. Velocidade Média: 18,1 km/h DST: 76,33km. Máxima: 53,5km/h.

Detalhe:
Gnomo soltou para o mundo que estou indo pra Mutum, MG. Eu tava caladinho, mas agora tô no meio do caminho.

"Caminho por uma rua que passa em muitos países.
Se não me vêem, eu vejo e saúdo velhos amigos".
Carlos Drummond de Andrade.

Abrax!
RMZ.

4º DIA 19 Jul 2006: EM RAUL SOARES

Obs: Acima, única foto da viagem, não perdôo esse meu amadorismo em não levar a câmara. Foto em frente à estação ferroviária na cidade de Raul Soares, créditos pela fotografia: minha amiga Silmara.


Fala, Lélis!

Seu copião! Vc comprou o windbraker da Adidas na cor red?

Puxa, cara! A melhor coisa que tem é vc fazer o que gosta e o que é melhor: sai na hora que quer, sem despertador, sem ter que justificar nada pra ninguém, pára onde der na telha, acorda cada dia num lugar, conhece gente nova, se entope de energia positiva... Acaba não, mundão!

Estou na casa de uma super amiga que há muito não via e ela disse:"fica aí amanhã pragente dar umas voltas pela cidade?" Eu: "Fico". Pronto, nêgo! Sacou? Sem stress. Qualquer dia desses eu chego em Mutum. Não tenho compromisso com nada.

Eu vim pra uma lan house pra escrever o boletim de hj mas achei melhor escrever amanhã. Tô afim não. Achei melhor responder alguns e-mails.

RMZ tá quebrando a rotina totalmente, meu caro Lélis... e boas.

Abração!

RMZ = Ramirez Muito Zen

Ainda no 4º DIA 19 Jul 2006: DE RAUL SOARES PARA CARATINGA

Ao sair do Hotel Cecília em Raul Soares procurei o Marquinho fotógrafo para registrar a passagem do maior dos aventureiros dos PL Bikers em frente à antiga estação ferroviária da cidade.

Passei por um pontilhão muito bonito na saída para o 4º dia da aventura logo no 1º minuto. Aí veio um trecho delicioso: 12,8 km sem subidas, asfalto igual tapete e só curtindo a tranqüilidade e o bucolismo da região. Plenitude! Brisa! Saúde!

Ao passar em frente a um laticínio um cidadão pediu para que eu parasse e perguntou: "Ou! C viu se a tem polícia na entrada de Raul?" Eu: "Tem sim e os caras tão parando todo mundo". Ajudei um cara que não conhecia, mas que tava com o rabo preso. Ele queria sair fora da fiscalização com produtos alimentícios. Bom, isso é trabalho pra polícia e não pra ciclista.

Vieram algumas subidas e senti as pernas queimarem. Mas compensava a dor com o visual das corredeiras entre vales que acompanhei de alguns trechos nas encostas das serras.

Com 32km houve uma baixa no organismo e senti uma fraqueza. A verdade é que desde o momento da saída percebi que algo não estava bem e o motivo era a alimentação lastimável do dia anterior. No horário que cheguei em Raul Soares não serviam refeições em lugar nenhum e recorri à um sanduíche que não supriu o desgaste da pedalada.

Segui adiante e aos 45km veio um descidão bem inclinado onde atingi 66km/h e cheguei em Bom Jesus do Galho (47km). Parei num posto de gasolina e comi um pacote de biscoito de chocolate recheado e tomei um isotônico (R$4,50). Um motociclista perguntou de onde vinha e pra onde ia. Ao responder "BH/Mutum" ele disse:" C tá animado dimais, viu!?".

Faltando 10km pra chegar em Caratinga parei e ao descer da bike senti uma leve tonteira e desequilibrei. A situação não tava nada boa. Comi uma barra de cereal, outra de proteína e ingeri bastante líquidos. Voltei a pedalar e fui me recompondo aos poucos. Com isso tive que maneirar o consumo de água, pois sobrou pouco no Camel e na caramanhola.

Cheguei em Caratinga com 3:45hs de pedal, média de 18,1km/h e com as pernas exaustas. Fui direto ao centro da cidade procurar uma loja que trocasse o raio inox preto da XTC (R$ 4,00). Parei na Casa dos Ciclistas (71,35 km). Achei engraçado porque a loja vende móveis e eletrodomésticos também e entrei com a minha belíssima bicicleta driblando sofás, guarda-roupas e geladeiras. A oficina fica em cima da loja. O pessoal ficou curioso pra saber da aventura e dei uma palestra de mais de uma hora pra turma. Me passaram um questionário maior que os 295km pedalados até aqui. Valeu! Galera simpática.

Liguei pra minha amiga Samanta que me convidou pra ficar na casa dela. Só conhecia a sua mãe, Telma. Agora conheço a família toda. Bão demais!

Com isso, resolvi tirar folga neste 5º dia e aproveitei pra assistir à 17ª etapa do Tour de France ao vivo, em que o americano Floyd Landis deu um binóculo de mais de 5 minutos sobre o espanhol Carlos Sastre.

Acabei de falar com meu amigo Marcus que mora em São Paulo, mas é daqui de Caratinga. Ele disse: "O Quê? Vc foi pra Caratinga de bike? Vc é louco, cara! Estarei em Caratinga no sábado". Puxa! Não nos encontramos por pouco. Estou indo ali dar um abraço no seu pai, o grande Cristóvão.

Abraço!
RMZ.

5º DIA 21 Jul 2006: DE CARATINGA PARA MUTUM

Na última 6ª feira (21/07/2006) saí de Caratinga para cumprir o trecho final da viagem até Mutum, onde cheguei às 17:05hs depois de pedalar 125 km em 6hs e 37min com média de 18,9 km/h.

Ao deixar a casa da minha amiga Samanta fui calibrar os pneus da bike e sacar uma grana no banco. Depois nos reencontramos para que tirássemos fotos em frente à estátua do Menino Maluquinho, homenagem da cidade ao personagem criado pelo Ziraldo.

Depois comecei a pedalada sem saber se daria conta de chegar a Mutum por conta da falta de preparo. Havia a possibilidade de pousar na Fazenda da namorada do Sérvulo, irmão da Samanta, o que me deu tranqüilidade.

Ao entrar no trevo para Piedade de Caratinga comecei a subir uma serra cuja existência já vinha sabendo desde Raul Soares. Preparei para subir o Aconcágua mas, apesar de ser uma subida longa (4km), minhas pernas agüentaram bem. O barulho da corredeira morro-abaixo me fez dar uma paradinha só pra admirar. Bonito demais.

Não demorou para chegar em Piedade de Caratinga e segui direto. Com 25 km comi umas barras de cerais e gel de carboidrato. Hidratei e fui subindo um pouco mais. O lugar é super tranqüilo e com paisagens atraentes.

Aí veio um descidão que me deixou empolgado. Pedalei forte para adrenar e acabei alcançando a velocidade de 74km/h. Puxa! Foi demais! Subi um topzinho, veio uma retinha e, quando olhei para o lado direito... eu vi de longe o fim do vale onde iria chegar ao final de mais uma mega descida (5km). Aí eu alucinei! Pedalei sem dó e fiz 76km/h e a adrenalina subiu de vez. Fazia as curvas limando as bordas dos pneus. Cheguei a assustar quando percebi sujeira de areia numa das curvas de altíssima velocidade. Tranquei de medo porque tive que tangenciar na contra-mão. Deu tudo certo.

Depois de 30km cheguei numa pequena cidade (não me recordo o nome/ São João alguma coisa) onde li a placa: "fim do trecho pavimentado". Pensei: "Agora é terra". Entrei na estrada de terra, passei por uma ponte de madeira e... ôpa!!! Asfalto novinho em folha. Continuei no asfalto até os 41km quando entrei numa terra fofa e molhada onde uma máquina fazia a terraplanagem, um trecho muito ruim de passar (1km).

Aí, sim, veio a estrada de chão de verdade, com direito a comer um poeirão de 2 carretas que passaram exatamente naquele instante. Cheguei a me perder no meio da poeira que encheu meus olhos e achei melhor ir para a borda da estrada por segurança até que o pó baixasse.

É impressionante como a terra muda o astral da viagem. Apesar da sujeira essa foi a melhor parte. O branco da camisa dos PL Bikers ficou da cor de terra. Percebi um rio que margeava a estrada à minha esquerda por 8km. Aí passei por uma ponte e o rio ficou à minha direita por mais 4km. O rio sumiu atrás de uma serra que comecei a subir. Ao chegar ao topo...hummm... O visual do rio bem verdinho no fundo do vale amparado por uma encosta de mata virgem. Senti uma energia forte e fiz uma oração de agradecimento è Deus por tal beleza e pelas outras tantas que havia deixado pra traz. Comi, bebi e segui.

Por volta das 13:30hs cheguei na cidade de Ipanema (80km). Procurei o bar do Serraninho, um chegado de Mutum, mas tava fechado. Tomei um litro de água de côco bem geladinha na Eva, irmã do cara. Neste ponto conheci o Zé do Pedal. Isso mesmo! O cara é conhecido por este apelido na região. Ele me contou que está planejando uma viagem de bike para Brasília com um amigo no fim do ano. Nossos perfis são bem diferentes, mas no final nos entendemos.

De repente, chegou o Sérvulo, irmão da Samanta e perguntou se eu queria ir dormir lá na fazenda da namorada dele. Eu disse:" Tô inteiro. Vou acabar de chegar." E, às 14:27hs, zarpei para romper os 45km até Mutum.

Essa trecho final foi tranqüilo, basicamente de retas e tops leves de subir. Duro foi ter que agüentar as caixas de areia e as ondulações (jacarés), que impediam desenvolver uma velocidade constante.

Às 17:05 avistei as primeiras casinhas de Mutum: "Que alívio!". Parei no Armazém Minas Gerais de propriedade dos meus amigos, onde encontrei com o Rafael, o Jean, o Paulinho e o Deovani, locutor da Rádio Cultura FM, que me convidou para uma entrevista. Maskô!

Após as saudações, Jean pesou o equipamento: 20kg com a bike. Detalhe: a bike pesa cerca de 11kg, o Camel tava quase vazio e o estoque de barras com o qual saí de BH estava reduzido à 3 unidades. Tiramos umas fotos também.

Às 22hs fui até a Rádio Cultura FM dar uma entrevista sobre a viagem. O Deovani fez chamadas durante o programa até o meu comparecimento. O Robert filmou.

Cicloturismo para a cidade de Mutum (http://plbikers.blogspot.com/)

Distância total: 424,72 km.
Duração: 5 dias pedalados, mais um dia de descanso.
Música Tema: música nº 9 do CD "The Cure", The Cure.

Agradecimentos: Gnomo, dos PL Bikers (acompanhou diariamente toda a viagem e incentivou forte), meus pais: Raimundo e Clélia (que achavam que o filho iria apenas até Ouro Preto, mas ligavam pra saber da criança. Desculpem-me, mas foi uma mentirinha para despreocupá-los), Jean (ofereceu apoio irrestrito), Rafa (incentivo e apoio), Samanta e família (apoio logístico total e incentivo), Deovani (Rádio Cultura FM & Armazém Minas Gerais), Robert (apoio logístico/filmadora), Teco, ao povo de Ouro Preto, Ponte Nova, Raul Soares e Caratinga (incentivo) e Mutum (reconhecimento) Lelê e Tivas dos PL Bikers (msgs positivas de apoio), Tia Cleusa e Tio Paulo (por tudo, tudo, tudo).

Renato Bastos Rebelo, mais conhecido como RMZ, é membro do grupo PL Bikers, de Pedro Leopoldo, MG.